sexta-feira, 12 de junho de 2015

Museu Afro Brasil recebe a exposição 'Africa Africans'

Considerada a maior de arte contemporânea africana já realizada no país, a mostra fica em cartaz até 30 de agosto com entrada Catraca Livre

Mais uma vez, São Paulo se firma como uma das rotas internacionais mais badaladas das megaexposições. Afinal, o Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera, promove a maior mostra de arte contemporânea africana já realizada no país. Trata-se do projeto “Africa Africans”, que conta com uma programação que inclui instalações, pinturas, vídeos, esculturas, moda e encontros com os artistas.
A exposição tem início em 25 de maio, Dia Internacional da África, e pode ser visitada de 26 de maio a 30 de agosto, de terças a domingos, das 10h às 17h (com permanência até às 18h). A entrada é totalmente Catraca Livre.
Ao visitar a mostra, o público vai se deparar com cerca de 100 obras, de mais de 20 artistas, em diversos suportes e linguagens, além de outras obras de arte africana, pertencentes ao acervo do museu e à coleção particular de Emanoel Araujo, diretor curatorial do Museu.
A exposição tem foco na criação de artistas africanos, nascidos e residentes no continente ou fora dele, assim como artistas de origem africana que, mesmo tendo nascido fora da África, dialogam com a pluralidade de experiências estéticas e sociais presente nas diversas regiões do continente.

Uma das obras de maior destaque da "Africa Africans" é a colossal “The British Library”, do artista plástico nigeriano-britânico Yinka Shonibare MBE. Nascido em Londres em 1962, Shonibare foi criado na Nigéria e voltou para capital inglesa para estudar Artes, dando início à sua trajetória artística. Sua instalação é formada por 6.225 livros coloridos encapados por tecidos dutch wax – conhecidos como ‘tecidos africanos’.
Também com presença confirmada está “Skylines”, de El Anatsui, ganês radicado na Nigéria. Nascido em 1944, ele é considerado o mais importante artista africano da atualidade. Muitas das esculturas de El Anatsui possuem formas mutáveis e são concebidas para serem livres e flexíveis de modo que se adaptem visualmente em cada instalação.
Outro destaque fica por conta da obra “Cloud Earth Twist”, do nigeriano Bright Ugochukwu Eke. A instalação que vem ao Africa Africans tem inspiração autobiográfica. Após sofrer uma infecção na pele decorrente de uma chuva ácida, Eke desenvolveu a obra que consiste em milhares de sacos plásticos cheios de água acidificada.

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